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Description: Introdução: Na pespectiva de assegurar a implementação de instrumentos que viabilizem a classificação de pacientes urgentes e não urgentes é imperioso utilizar ferramentas de medidas avaliativas que possibilitem a identificação prévia dos problemas de saúde pelos profissionais da urgência, especialmente, os médicos e enfermeiros. Dessa forma, em 1999 foi criado e validado o instrumento internacional espanhol capaz de mensurar esta avaliação de forma eficaz intitulado Protocolo de Adequacion de Urgencias Hospitalarias com o propósito de classificar pacientes urgentes ou aqueles casos passíveis de serem resolvidos na atenção primária. Objetivo: Traduzir e adaptar culturalmente o Protocolo de Adecuación de Urgências Hospitalarias para o português do Brasil. Método: Estudo metodológico, no qual foram cumpridas as seguintes etapas: tradução inicial do espanhol para o português do Brasil com dois tradutores proficientes e bilingues, síntese das traduções, retrotradução para a língua de origem, comitê de experts totalizando ao final cinco experts que analisaram as equivalências semântica, idiomática, conceitual e cultural e sugeriram alterações em alguns itens, pré-teste que possibilitou a análise de consistência do instrumento e aprovação do autor principal para a versão final. Foi realizada amostra com 30 profissionais de saúde entre médicos e enfermeiros que trabalham em hospital de alta complexidade no estado do Piauí. Para o processo de tradução e adaptação cultural, obteve-se prévia autorização do autor da versão original do instrumento.O estudo se encontra de acordo com as recomendações da Resolução Nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde e recebeu aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, sob protocolo nº 4.218.774. Resultados: No primeiro passo, o protocolo original foi adequado para o português do Brasil, com participação de dois tradutores independentes (T1 e T2), Em seguida, foi produzida a versão síntese das traduções (T12). A síntese foi enviada para retrotradução em que os dois profissionais desconheciam o objetivo do estudo, originando duas versões na língua espanhola (RT1 e RT2). O comitê de experts foi composto por cinco experts, cujo proprósito era análise das equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual das versões outrora colhidas (T1, T2, T12, RT1 e RT2) além do instrumento original, a versão préfinal em português, obtida mediante consenso entre os experts. O pré-teste foi realizado com 30 profissionais de saúde entre médicos e enfermeiros, que também responderam a questionários sociodemográficos e de experiência profissional na urgência. Para conferir as equivalências pelo comitê de experts foi empregado o IVC que variou de 0,40 a 1,0. A consistência interna segundo o coeficiente alfa de Cronbach, Equivalência Semântica=0,815, Equivalência Idiomática=0,924, Equivalência Experencial=0,682, Equivalência Conceitual=0,712. Destaca-se o resultado da equivalência Experencial <0,70. Apresentaram respectivamente valores aceitáveis na maioria dos juízes, com exceção da equivalência experencial. Na análise dos dados sobre validação de face no pré-teste utilizou-se o coeficiente de concordância de Kendall W para validação de face e mostrou confiabilidade boa W: valores de 0,14 a 0,58. Acima de 0,30 para maioria dos itens. Conclusão: O processo de tradução e adaptação do protocolo para o contexto do Brasil originou um instrumento aplicável a nossa realidade. Todas as etapas recomendadas pelo referencial metodológico foram seguidas, bem como as equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual obtidas pelo comitê de experts em relação à versão original portuguesa, o que permitiu vislumbrar a credibilidade e consistência deste estudo.

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